Insônia O que é Insônia?
Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões: Dificuldade em cair no sono Levantar freqüentemente durante a noite com dificuldade de voltar a dormir Acordar muito cedo Sono não restaurador Insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme. Indivíduos geralmente variam em suas necessidades de sono. Insônia pode causar problemas durante o dia como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e irritabilidade. O que causa a insônia? Idade avançada (insônia ocorre mais freqüentemente depois dos 60 anos) Sexo feminino Histórico de depressão Caso outras condições (como estresse, ansiedade, problema médico ou uso de alguns medicamentos) ocorram junto com as listadas acima, há maior probabilidade de insônia. Há varias causas de insônia, sendo que a transitória e intermitente geralmente ocorrem em pessoas que estão temporariamente vivenciando uma ou mais das situações abaixo: Estresse. Ambiente barulhento. Mudanças no ambiente ao redor. Problemas no horário de dormir/acordar como aqueles decorrentes de "jet lag". Efeitos colaterais de medicamentos. Insônia crônica é mais complexa e geralmente resulta de uma combinação de fatores, incluindo os decorrentes de desordens físicas ou mentais. Uma das causas mais comuns de insônia crônica é a depressão. Outras causas incluem artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apnéia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertireoidismo. Porém, insônia crônica pode ser devida a fatores de estilo de vida, incluindo o mal uso de cafeína, álcool e outras substâncias; estresse crônico; e ciclos quebrados de sono/despertar como por exemplo em conseqüência de trabalho noturno ou em turnos. Expectativa e preocupação de ter dificuldade para dormir Ingestão de quantidade excessiva de cafeína Beber álcool antes do horário de dormir Fumar cigarro antes do horário de dormir Soneca excessiva de manhã ou de tarde Horários de dormir/acordar irregulares ou continuamente alterados Esses comportamentos podem prolongar a insônia existente ou ser responsáveis pelo seu aparecimento. Interromper esses comportamentos pode eliminar a insônia. Quem sofre de insônia? Insônia ocorre em homens e mulheres de todas as idades, porém parece ser mais comum no sexo feminino (especialmente depois da menopausa) e em idosos. A capacidade de dormir, e não a necessidade de sono, parece diminuir com a idade. Como é o tratamento da insônia? Primeiro, diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos que possam estar ocasionando a insônia. Identificar comportamentos que podem piorar a insônia e interrompê-los ou reduzi-los. Possível uso de remédios para dormir, embora a utilização a longo prazo seja controversa. Um paciente usando qualquer remédio para dormir deve estar sob a supervisão de um médico que avaliará de perto a eficiência e minimizará os efeitos colaterais. Em geral, esses medicamentos são prescritos na dose mínima e no menor período de tempo necessário para aliviar os sintomas relacionados à falta de sono. Para alguns desses remédios, a dose deve ser gradualmente diminuída, uma vez que uma parada abrupta poderia ocasionar a volta da insônia por uma noite ou duas. Experimentar técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento. Terapia de relaxamento: Há técnicas específicas e efetivas que podem reduzir ou eliminar a tensão corporal e ansiedade. Como resultado, a mente da pessoa é capaz de ficar quieta, os músculos podem relaxar e pode ocorrer o sono repousante. Geralmente é preciso muita prática para aprender essas técnicas e alcançar a relaxação efetiva. Restrição de sono: Algumas pessoas sofrendo de insônia gastam muito tempo na cama tentando sem sucesso dormir. Essas pessoas podem se beneficiar de um programa de restrição de sono que primeiramente permite apenas algumas horas de sono durante a noite. Gradualmente o tempo é aumentado até que seja alcançada um noite normal de sono. Texto: Traduzido do National Heart, Lung, and Blood Institute, 2008
As informações que você irá encontrar visam complementar, mas nunca substituir o relacionamento entre médico e pacientes.
Em caso de dúvidas, entre em contato por e-mail ou pessoalmente no consultório.
|
||